Câncer, o primeiro dos signos de Água, foi representado pelos antigos egípcios como um escaravelho, o qual era para eles o emblema da alma, e os ocultistas sabem que o átomo semente do corpo, “planta-se” quando o Sol da Vida (o Ego) está em Câncer, a esfera da Lua que é o planeta da fecundação.

Quatro meses depois, quando o sol da Vida passa pelo segundo dos signos de Água, Escorpião, o qual está sob a regência de Marte, o planeta da Paixão e da emoção, une-se o cordão prateado, que enlaça o corpo de desejos com os veículos inferiores; temos então o “despertar”, quando o feto primeiramente começa a mostrar indícios de via.

Por esta data, o Ego já dissolveu o núcleo de corpúsculos sanguíneos, através do qual a vida da mãe, manifesta-se no organismo em desenvolvimento.
Somente então, o feto, pode começar a atuar no fluído vital, e a manifestar sintomas de vida separado no corpo da mãe, até que o sol da Vida tenha completado seu círculo, e outra vez alcança a mística casa oitava.

Quando transcorrem oito meses desde que foi plantado o átomo semente, o Sol da Vida, o Espirito, entra em Peixes, o último dos signos de água no Zodíaco místico, que está sob o expansivo e benéfico raio de Júpiter,.

Sob estas influencias benfeitoras, as águas do parto se incham e rompem as paredes da matriz que as contem, uma vez que o ciclo de nove meses da gestação humana esteja completo, lançando esta neófita alma no oceano da Vida, no primeiro ponto de Áries, quando está aquecido e animado pela combinação dos raios do sol e de Marte, que são os regentes e a exaltação desta casa.

Desta forma o novo Ser, é preparado para a luta pela existência pelo enérgico Deus da Guerra, e sua fonte vital, já seja grande ou pequena se enche até toda a sua cabida, pelo Sol desde o grande estanque de energia vital Cósmico.

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