É chegado o tempo

para a dança das bruxas,

e as assombrações de longe e de perto

se reunirão e festejarão,

porque Halloween está aqui !

As comemorações da véspera do Dia de Todos os Santos, são o remanescente mais popular dos costumes druidas e celtas.

O Festival Celta do Samhain, acontecia no 31 de Outubro, quando tanto os bons como os maus espíritos, percorriam a Terra.

Samhain era o Senhor Celta da morte e governava todas as forças das trevas, permitindo que as almas dos mortos voltassem aos seus lares terrenos.

Por ordem dos druidas, nesta data deviam apagar o fogo de suas lareiras, pois mais tarde ascendia-se uma Fogueira Sagrada, e as lareiras eram reanimadas com os carvões das cerimonias comunitárias.

Foi por causa destas cerimônias que eu convidei os amigos, para dar a sua opinião sobre esta celebração.

E assim como acendeu-se desde tempos imemoriais A Fogueira Sagrada, na Noite dos Antepassados, uma Luz, muito intensa e duradeira acendeu-se em “minha casa”, nesta página, a través das palavras dos amigos, que agora deixo para vocês.

Seguindo as antigas práticas dos povos antigos, convido os que assim o desejarem a “pegar” uma chama ou um carvão desta Fogueira Comunitária, e acender a chama do Ano Novo das Bruxas, em “sua casa”, recebendo assim as Bênçãos da Deusa, a Mãe Terra.

Agradeço a colaboração de todos, sem a qual, não teria sido possível que esta Luz, conformada pelas palavras de todos, fosse hoje aqui acesa.

Luciana do Mensagens para o Coração

O Haloween não tem nenhum significado especial na minha vida, mas sei que significa muito para alguns amigos meus.

Talvez eu não tenha uma visão muito ampla do haloween porque o vejo como um feriado americano e apenas algumas vezes parei para ler sobre o que realmente ele significa, já tive épocas de até não “gostar” do haloween devido a religião ao qual pertencia, porém vi que muitas das coisas negativas eram exageradas e procurei vê-las por outro prisma.

Hoje em dia posso dizer que gosto mais do Haloween pelo clima de descontração nas festas à fantasia, no trabalho, nas ruas.
O simbolismo que mais gosto é o da vela que te guia na ida para outro plano astral.

Lugus do Sussuros do Fogo

Enquanto praticante pagão, que vive no Hemisfério Austral e celebra a Roda do Sul, o dia 31 de outubro é para mim um dos momentos mais paradoxais de nosso calendário litúrgico.

Minha terra e sua gentil natureza exalam um doce calor que me levam a contemplar a união do Deus na Deusa em seu supremo êxtase da Criação.

Entretanto, o intenso folclore de Halloween já disseminado em terras além das norte-americanas aliado ao antigo feriado de Finados (2 de novembro), ambos que possuem a mesma origem, acabam por penetrar esse dia com uma egrégora fúnebre, de reverência aos idos…

Pouco relaciono o folclore do Halloween comercial com esse dia e de acordo com minhas premissas, nem poderia ser diferente. É o momento em que Beltane e Samhain se encontram, a Vida e a Morte de forma única mostram que são uma só coisa diante do Universo, significando a perpetuação da Existência e do Sagrado Êxtase.

Em suma, o Halloween, para mim, é um dia de celebrar a Vida e a Morte.

– Lugus Dagda Brigante, Sacerdote Wiccaniano.

Doris, Grande e Especial Amiga

Débora ! quando criança tinha um significado de brincadeiras ,na escola vestíamos de bruxas e fazíamos teatrinho.

A noite pegava abobora fazia aquelas caras desenhadas e colocava vela dentro e pendurava nas árvores era divertido…

Hoje consegui um conhecimento que me é muito importante e que estou aprimorando ainda. Tudo que vem da natureza eu amo de paixão, sinto esta ligação , esta energia , eu e o universo.

Vejo o halloween como abertura de um novo começo de tudo ,de um novo alvorecer cheio de alegria e cor.

São poucas palavras mas acho que deu para passar oque significa pra mim.
Grande abraço minha amiga !!!
Benção da Grande Deusa

Oscar, do Flainando na Web

Emitir opinião fica mais fácil quando o assunto em questão é plenamente dominado por quem a emite. O que obviamente não é o meu caso.

Mas a princípio, acredito que no Haloween há mais do que uma única falha de avaliação: no meu entender, são duas.

Uma é atribuir às “bruxas” a representação única da Magia. Se a Magia é a harmonia entre as forças que regem os seres humanos e as forças da Natureza, é de se supor, que atribuirmos esse poder somente à uma “casta”, é no mínimo subestimarmos a sua magnitude.

Ainda que a mulher tenha sido premiada com o dom da maternidade e tenha uma sensibilidade mais aguçada e um sexto sentido mais poderoso, seria injusto que apenas ela, ou uma parte delas, fosse detentora do domínio, ainda que parcial de tão grandioso poder.

Daí, atribuirmos o Halloween como “Dia da Bruxas”, como é amplamente divulgado, é no mínimo subestimar o Poder da Natureza.

Outra, é acharmos, que uma data ou um curto período de tempo é suficiente para que se comemore ou se cultue alguma coisa que acontece o tempo todo.

Dizer que 31/10 é o dia, ou que de 30/10 a 03/11 é o período em que a magia ocorre, é subestimar ainda mais. É como dizer que 3 de setembro é o “Dia do Biólogo” e que nos demais outros 364 dias do ano, os biólogos não são biólogos. É digno de ironia.

Mas como a Magia lida o tempo todo com as mais diversas simbologias para expressar e harmonizar-nos com as forças da natureza, acredito que o Halloween também é apenas um símbolo. Uma espécie de referencial.

É o “zero” do cronômetro. É o “ponto de partida” de uma corrida cíclica, como na Fórmula 1. É a oportunidade do início ou da renovação. E, claro, depois de uma volta no cronômetro, o ponteiro está de volta ao zero.

Depois de muitas voltas na corrida, os carros chegam ao mesmo lugar de onde partiram.

È assim que eu vejo o Halloween. Como um símbolo. Uma marca. Um referencial. E ele tem a sua importância, mas não desmerece o que aconteceu antes e nem aquilo que está por acontecer. Desculpe se não atendo às expectativas suas ou dos seus leitores, mas para um semi-leigo como eu, foi o máximo que consegui para expressar o que penso. Um beijo, minha querida e saudosa amiga do peito. E um feliz Halloween para todos nós!

È assim que eu vejo o Halloween. Como um símbolo. Uma marca. Um referencial. E ele tem a sua importância, mas não desmerece o que aconteceu antes e nem aquilo que está por acontecer.

E um “feliz Halloween” para todos nós!