Calçar as sandálias dos peregrinos, significa sair em pós dos selos representados pelos símbolos fluidos, encontrá-los, compreende-los e quebrá-los um a um, liberando em cada era sua própria força evolucionária, de forma que as coisas possam seguir seu curso segundo a Lei.
Por isso:
“Todo aquele que não estude as estrelas, terá de trabalhar ”
Trabalhar nas masmorras desta nova prisão, criada pelo mal total, o total esquecimento do que ficou atrás, o não recordar o sentido da morte e da separação, o sonho eterno do cíclico retorno dos símbolos fluidos, no Círculo Sagrado do Amor que envolve a Terra.
Essa foi a separação: O Amor que nasceu da Terra e foi expulsado ao Céu, e a Luz que gera a Vida em meio as névoas, clamando na Terra pela liberdade deste escuro Eon.
Os peregrinos que encontram a Ânfora da Vida, se deparam com um grande símbolo inscrito nela: uma cruz de braços iguais, uma cruz que se afigura caída X, marcando o tempo da “caída da humanidade” de que tanto se fala, mas da qual pouco ou nada se compreende, -por isso ” a Sabedoria é um presente, a compreensão é um dom”- uma cruz que no alfabeto primordial significa “Liberdade na União”, pois somente nos liberaremos das imundas prisões que temos criado, quando sejamos todos juntos, dois em dois, três em três, quatro em quatro, e assim até o infinito de seres, Terra e Céu que existem.
Adamah, a terra do homem, o Homem da terra.
Ieveh, o Céu da Mulher, a Mulher do Céu.
Dois que nunca serão Um; nem nunca voltarão a se-lo, porque nunca o foram.
São duas raças de seres, totalmente distintas, distinguidas uma da outra desde o começo dos Tempos; e as tentativas forçados de se-lo, resultaram em espíritos híbridos, estéreis, não criadores, perdidos entre as duas polaridades, condenados antecipadamente ao suicídio espiritual em massa, que a Terra exige, que o Céu contempla, antes da União das Uniões, na Grandeza das Grandezas, diante do Altar da Ânfora da Vida.
Pois ela, a Vida, somente aceita e respeita Sua criação, as criadoras e os doadores de Vida; os demais, para a força de la Vida, estão “de-mais”, pois não eles não tem nenhum propósito de ser, são a causa terceira da criação infiltrada pelo espírito, que nega-se despedaçar-se, quando não reflete a obra perfeita criada em Beleza e Poder.
O espírito, busca essa forma híbrida, para poder habitar quando as uniões aconteçam; por isso profana os Altares cada vez que arrasta pelo lodo da luxuria, a energia que gera e propaga a existência, humilhando, desonrando, e ultrajando a Vida mesma.
São palavras e situações difíceis, que devem terminar sob o peso da compreensão, diluídas num mar de Amor Incondicional, que a causa oposta, a morte, cobrará como tributo final antes de sua extinção.
Não se trata de julgar, absolver ou condenar nada nem ninguém; se trata do tempo de determinar o lugar de tudo no Todo, e para isso as essências devem compreender sua dança cósmica, o jogo de luzes e sombras do qual fazem parte, para que a sinfonia universal se desenvolva em todo seu esplendor, chamando cada nota representada por elas, a Ser a clave que dará o tono exato à melodia chamada Vida.
texto que gostaria muito intender ;vc poderia me ajudar?LUX…