Historia da Bruxa – parte 3

A Casa da Bruxa

 

“La Casita del Hornero
Tiene Sala y Tiene Alcoba”

 

E a minha casa tem até banheiro, porque mesmo as Árvores me conhecendo como “Alondra” não sou bem um passarinho,
então preciso dele.

Alondra vem do grego antigo e significa “Protetora da Humanidade; e eu que não entendo esse conceito!
Um círculo se fecha:
“Muitos séculos mais tarde desde a última vez que encontramos a bruxa, ela já havia saneado suas necessidades financeiras
e havia descoberto muitas formulas secretas com as quais resolvia grande parte das coisas.

Os duendes haviam crescido e a ajudavam muito em todos os aspectos! Ela havia encontrado suas irmãs de outras
dimensões que haviam lhe ensinado as formulas mágicas que precisava.

Também existiam outros seres que lhe haviam ensinado muitas coisas, preciosas perolas de sabedoria que ainda não
tinha terminado de ver.

Hoje ela se prepara para uma nova aventura: ir para a caverna da Sacerdotisa Azul com o propósito de se re-encontrar,
pois está um tanto perdida em meio aos acontecimentos.

Em seu caminho até aqui encontrou um par de “Guerreiros do Lado Escuro da Lua”, um era sua Alma Gêmea
e o outro a sua Outra Parte.

Não deu certo com nenhum dos dois, ainda que viveu intensamente com eles as experiências que precisava,
mas terminou, quando tudo esteve consumado percebeu claramente que era o momento de encerrá-las para poder
continuar o Caminho, como os Seres lhe haviam ensinado.

Agora ela estava vivendo um amor tempestuoso com um Mago poderoso, mas que não somente não se lembrava
da sua própria origem como filho das estrelas como não queria fazê-lo.

A bruxa sabia que era provável que ela encerrasse a experiência com ele em um futuro muito distante, mas não
se preocupava com isso.

A casa da bruxa, a caverna da Sacerdotisa Azul estava quase pronta para recebê-la em sua grande aventura e ela não
podia imaginar como iria ser a estadia em um lugar tão mágico.

Ainda que os moveis e as coisas eram muito antigas ela confiava em que saberia criar uma atmosfera mágica naquele recinto,
o qual seria daqui em diante o seu espaço sagrado.

Nenhum problema poderia atravessar aquelas portas, nada de ruim, nada de negativo, ao menos era isso o que ela desejava
e no que colocaria o seu maior esforço.

Tudo estava definido, o lugar das coisas, o como fazer, como arrumar, como limpar e consagrar.

Tinha até um imenso bosque no qual havia construído o Circulo das Bruxas para celebrar e reverenciar a Grande Mãe.

Nem o Templo foi esquecido, e ainda que fizesse tempo que a bruxa não passeava por ele por causa das visitas periódicas
dos “Bandoleiros do Caminho” até pouco tempo atrás, ele existia de fato e a bruxa daria um jeito de o conectar com
sua mágica morada.

Amanha seria um grande dia, o Mago amado pela bruxa terminaria de arrumar o que fosse preciso para que ela pudesse
desfrutar do tão esperado re-encontro consigo mesma.

Imagem: Vankfire

Um comentário

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  1. Márcia
    Márcia às |

    Olá Debora, Amo ler tudo que vc escreve, para mim é um aprendizado. Penso que ser bruxa não é somente magiar, é também estudar, principalmente o estudo. Histórias,lendas e mitos fazem com que nos leve para um passado distante, remonta a tempos antigos..Obrigada por compartilhar seu conhecimento. Que a Deusa te abençoe sempre, sempre e sempre.
    Bjs

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